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ABASTECIMENTO DE ÁGUA
 

SEDE DO MUNICÍPIO - (COPASA)


ESTEIOS


CAMPINHO


OLARIA


BREJINHO


 

 TRATAMENTO DE ESGOTO

 

ETE - Luz
 

       A Estação de Tratamento de Esgotos tem como processo de tratamento o sistema biológico compreendido por lagoas anaeróbias seguidas de lagoas de facultativas. O processo de tratamento proposto consiste de gradeamento, desarenação, medidor de vazão ultrasônico, tratamento anaeróbio através de lagoas anaeróbias, tratamento aeróbio por lagoas facultativas, desinfecção UV do efluente tratado, aproveitamento do biogás e desidratação de lodo misto digerido em leitos de secagem e disposição final dos subprodutos do tratamento em aterro controlado.
       A eficiência do processo de tratamento deverá situar-se em torno de 85% de remoção da carga orgânica afluente, atendendo aos atuais padrões de lançamento vigentes pela Legislação Ambiental. O efluente tratado será lançado no Ribeirão Jorge Pequeno.
 

TRATAMENTO PRELIMINAR

O bom funcionamento das lagoas anaeróbias depende fundamentalmente da correta operação das unidades que compõem o tratamento preliminar.

      GRADEAMENTO

     O esgoto ao chegar à ETE sofrerá seu primeiro tratamento ao passar por uma grade de barras inclinadas, com finalidade de reter os sólidos de grandes dimensões, impedindo que estes materiais venham a acumular nas lagoas anaeróbias, ou até mesmo obstruir as canalizações de distribuição do esgoto afluente.

     CAIXA DE REMOÇÃO DE AREIA

     Com finalidade extrair do esgoto bruto, areia grossa e fina, e partículas minerais diversas, visando evitar sedimentos nas canaletas e tubulações que danifiquem por abrasão os equipamentos e as unidades subsequentes, nesta fase o esgoto leva um minuto e meio passando por toda a caixa até o medidor de vazão.

    MEDIDOR DE VOLUME DE ESGOTO (VAZÃO)


     A finalidade do medir as vazões é conhecer as vazões instantâneas, horárias e diárias do esgoto é quantificar o esgoto que entra e sai tratado da ETE. E através da correlação da vazão a com dados do laboratório, qualificar e medir a eficiência do processo de tratamento. Volume de esgoto tratado : 2.165.000 litros/dia.
 

TRATAMENTO BIOLÓGICO


 

    LAGOAS ANAERÓBIAS

       São duas, onde não existe oxigênio, com a predominancia das bacterias anaeróbias que nesta fase vão reduzir a carga orgânica no esgoto, transformando em primeiro estágio os orgânicos complexos (carboidratos, proteínas e lipídios) em outros compostos orgânicos mais simples, principalmente em ácidos voláteis, ácido carbônico e hidrogênio. No segundo estágio ocorrem à conversão destes compostos orgânicos em produtos finais gasosos, metano e o gás carbônico. Estas lagoas são cobertas com uma manta de PEAD (lona grossa) para a captação e armazenamento desses gases gerados. Capacidade das lagoas: 5.900.000 litros /cada.

     LAGOAS FACULTATIVAS

       O efluente das lagoas anaeróbias com menor concentração de compostos orgânicos é conduzido às lagoas facultativas onde o tratamento se completa. Nas duas lagoas facultativas, a matéria orgânica remanescente é removida em condições naturais de autodepuração, através da oxidação e redução fotossintéticas e é decomposta pela e é decomposta pela ação de microrganismos (bactérias e protozoários) na presença de oxigênio dissolvido formando o CO2. Esse é utilizado pelos vegetais aquáticos, sobretudo algas, que sintetizam a matéria necessária ao seu próprio desenvolvimento, liberando oxigênio dissolvido. As bactérias e microrganismos ao se alimentarem da matéria orgânica morta produzem nutrientes para as algas e estas ao realizarem a fotossíntese liberam o O2 necessário à respiração das bactérias e microrganismos. Capacidade da lagoa 24.300.000 litros/cada.

     Neste processo gastam-se em média de 23 dias, para completar o tratamento até a ser lançado no Ribeirão Jorge Pequeno, afluente do Rio São Francisco.

 

 PONTOS DE DESTAQUE

 

USINA DE BIOGÁS

       A Usina de Biogás foi concebida para trabalhar como alternativa energética em paralelo com o sistema de fornecimento da concessionária local. Utilizando os biogases gerados nas lagoas anaeróbias As lagoas anaeróbias produzem biogás, que contém dentre outros, metano (CH4) e sulfetos (H2S). O metano possui poder calorífico excelente. O sulfeto exala maus odores características da decomposição anaeróbia. Ao ingressar na usina o biogás passa por uma coluna dessulfurizadora que tem a função de reduzir sulfetos, por contato com esponjas de ferro e seguirá para queima no gerador de energia. A queima do biogás, além de gerar energia elétrica, reduzirá o gás metano a CO2. Como se sabe o metano é 21 vezes mais poluente que o dióxido de carbono. Deste modo reduz-se emissões atmosféricas prejudiciais à camada de ozônio. A queima do biogás, nas quantidades estimadas, poderá gerar energia de 25 kWe.


DESINFECÇÃO DO ESGOTO TRATADO POR ULTRAVIOLETA

         Para melhorar a qualidade do esgoto tratado foi instalado um moderno Desinfector com raio ultravioleta com o objetivo de diminuir a concentração de coliformes fecais a níveis que não altere a qualidade da água do nosso Ribeirão Jorginho.



 


Esteios (Projeto)



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